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SEGUE ABAIXO O TÊXTO COMPLETO DA ENTREVISTA
O RÁDIO MOSTRA SUA FORÇA COM O AVANÇO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
16 16America/Sao_Paulo abril 16America/Sao_Paulo 2011
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Valadares é formado em jornalismo pela Fafi-BH, atual UNI-BH, e reúne experiência de cobertura radiofônica em veículos como Jornal de Minas, Inconfidência, Globo, Capital e pela radio comunitária Popular. O radialista acredita que o rádio é o veiculo de informação que gera todas as notícias do mundo. “O rádio é, a meu ver, a instantaneidade”, define. “O repórter de rádio faz uma matéria e ‘joga’ no ar. As outras redações de televisão e jornal fazem repercutir aquela matéria que foi dada antes no rádio. Isso em nível local e em nível mundial”, explica.
Valadares crê que rádio é o básico da informação jornalística. “Podemos dizer isso também da internet, porque você pode fazer matéria, gravar e jogá-la na internet e a repercussão é simultânea”, explica. De acordo com ele, esta instantaneidade marca a diferença entre o radiojornalismo feito há 30 anos e o que é feito hoje. “Antes, o repórter tinha que ir para campo com o Aki, aqueles gravadores pesados e com aquelas fitas que tinham que ser cortadas com gilete para fazer edições’’, lembra. “Hoje, a internet facilitou e muito o trabalho do jornalista valorizou, e democratizou a profissão. Os jornalistas não devem ter medo disso”, avalia. Com relação ao perfil do futurto profissional, Valadares define: “o jornalista profissional vai ser um crítico”.
Apesar desses avanços, José Maria Valadares destaca, ainda, as dificuldades de se fazer jornalismo nas rádios comunitárias, no Brasil. Para ele, a comunicação deve ser democrática e deve vir de baixo para cima, ou seja, do povo. ”As pessoas tem que entender que comunicação é para todo mundo, rádio, televisão e jornal. Um veículo democrático deve estar disponível a todos, mas, no Brasil, apenas grupinho tem esse poder. Antes, rádio era para um grupo privilegiado, isso faz parte da nossa cultura capitalista de capitania hereditária, em que tudo vem de cima para baixo’’.
De acordo com Valadares quem perde com essa centralização da informação é o povo, pois as rádios comunitárias que deveriam denunciar os erros das administrações municipais estão ficando nas mãos dos políticos locais. Outro aspecto é que as grandes rádios perseguem as rádios comunitárias. ‘’Elas perseguem a todo custo, inventam coisas, falando que derrubam aviões, em São Paulo então, fazem campanhas gritantes. Colocam no rádio propagandas para denunciar rádios piratas, pois não chamam de rádios comunitárias’’.
Para os operadores de som, ele ressalta as facilidades implantadas com as novas tecnologias. “No meu tempo, você tinha que ficar segurando disco, mudar sua rotação. Hoje, tudo está informatizado. Você tem uma playlist que faz tudo. Você só fica olhando e, ainda, diz que está trabalhando”, diz bem humorado. Mas mesmo com toda essa tecnologia na programação musical, ele faz ressalvas. “A gente está mais tranquilo porque pode trabalhar mais o que vai ao ar, pode editar. E é ruim, também, porque nós estamos perdendo em criatividade, estamos caindo na mesmice”, avalia.
Por: Denielson Gonçalves e Felipe Rezende
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